“Temos a certeza que chegou o momento de Caxias ter um grande transporte de massa. O município passa por um momento de crescimento econômico com a implantação de grandes empresas (Coca-Cola, Arcelor Mirtall, Moinho Fluminense e Rolls-Royce). A chegada de um tão sonhado transporte aquaviário melhoraria a nossa mobilidade urbana, criando um desafogo no transtorno em vias importantes do município, como, a Rodovia Washington Luiz e a Linha Vermelha. Precisamos desta união do Governo do Estado, da AGETRANSP, para que possamos tirar esta ideia do papel e colocar em prática este projeto de grande necessidade para o caxiense, que hoje leva em média duas horas e meia para chegar ao centro do Rio de Janeiro”, afirmou o secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Ezequiel Lourenço, que também preside o Conselho Municipal de Trabalho em Caxias .
Esta foi a 11ª reunião do CMTDC para debater e discutir o transporte aquaviário no município. O conselheiro da AGETRANSP, Carlos Correia que já participou de encontros anteriores, reafirmou a importância de se buscar soluções para a melhoria da mobilidade urbana na Baixada Fluminense.
“O objetivo desta iniciativa é relevante e oportuno, e ressalta a importância de trazer para o debate sobre a mobilidade e o transporte de massa que hoje é deficitário na Baixada Fluminense, atendendo uma pressão da sociedade pelo transporte aquaviário. Antes de definirmos eventuais tarifas que seriam cobradas da população, temos que caminhar seguindo os passos com a apresentação do projeto, custos operacionais, viabilidades técnicas, entre outras”, destacou o conselheiro.
O diretor de operações da CCR Barcas, Francisco Pierrini, se mostrou receptivo ao projeto, e afirmou que a concessionária trabalha em prol do crescimento e o desenvolvimento do transporte em massa no Estado.
“A CCR está sempre aberta a bons projetos. Temos que ver todo o processo de viabilidade técnica e econômica da iniciativa. Hoje, o transporte de massa passa fundamentalmente pelo metroviário e o aquaviário”, destacou Pierrini.
Houve ainda a apresentação por parte da empresa BGV, que já utiliza embarcações em Manaus (AM), no modelo Hovercraft, com tecnologia ecologicamente correta, sem impacto ambiental, com transposição de obstáculos, sem necessidade de dragagem, já que seu sistema tem calado zero (anda acima da água 1,20m), sem contato com eventuais impedimentos, atingindo velocidade de 110 km/por hora.
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